domingo, 16 de novembro de 2008

Baviera...

Celtas e romanos habitaram a Baviera, muito antes desta receber esse nome. Baiovarii foi o nome de um povo germânico que chegou à região nos séculos V e VI d.C., mas perderam o domínio da região ao esta ser conquistada pelos francos.

A dinastia dos Wittelsbach governou a Baviera ininterruptamente, desde 1180 até 1918. Straubing, Ingolstadt e Munique formaram durante toda a Idade Média a Baviera Superior, enquanto o resto do Estado era denominado Baviera Inferior (Landshut). No ínício do século XVI, as várias províncias que ocupavam o território da Baviera Antiga unificaram-se formando um país.

A Baviera sempre foi e ainda é um estado católico, o mais significativo representante do catolicismo dentro do Sacro Império Romano Germânico junto com a Áustria. A Baviera combateu a União Prostentante ao longo da Guerra dos Trinta Anos durante o reinado de Maximiliano. Em 1623, Maximiliano recebeu o título de príncipe eleitor do Sacro Império, o que lhe dava o direito de votar na escolha do imperador: tudo isso graças à leadade à Igreja Católica.

Em 1806, o duque da Baviera foi feito rei, um desenvolvimento que surge no contexto da influência de Napoleão na política Europeia. Além disso, a Baviera obteve os territórios da Franconia e da Suábia. Maximilian von Montgelas é um dos estadistas com um papel marcante neste tempo. Em 1815, após a desagregação do Império Napoleónico, também o Palatinado do Reno tornou-se parte do Reino da Baviera. Luís II da Baviera (1845 - 1886), que reinou de 1864 até ao seu suicídio em 1886, é provavelmente o mais conhecido monarca bávaro, responsável pela construção de verdadeiros castelos de contos de fadas, designadamente o célebre Neuschwanstein.

Em 1871, em virtude do processo de unificação alemã, o reino entrou a fazer parte do Imperio Alemão (Deutsches Reich). Depois da Primeira Guerra Mundial o rei foi destituido. Hoje a Baviera é um estado no seio da República Federal da Alemanha.

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